Exposição Auditiva Extra Laboral
Sons presentes no dia a dia, como o de uma avenida movimentada, buzinas carros de propagandas, sons automotivos, fones de ouvido, shows, entre outros, podem provocar danos na audição.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a freqüência sonora superior a 55 decibéis (dB) é considerada nociva aos seres humanos, o que causa desconforto auditivo. Já acima de 85 dB causa danos a audição.
O ruído das áreas industriais que até então era considerado um vilão para a audição humana, esta inferior ou igual a exposição extra laboral devido ao aumento elevado da tecnologia, onde a cada dia a potência dos aparelhos de som e o uso dos fones de ouvido tem se tornado mais freqüente.
O tempo de exposição a ruído também e um grande vilão para audição. Com isso, deve haver um controle de volume de acordo com o tempo exposto.
Exemplos de tempo de exposição sonora:
Tempo máximo de exposição por dia | Decibéis |
8 horas |
85 |
3 horas |
97 |
1 hora |
105 |
15 minutos |
115 |
Exemplos de fontes sonora e intensidades
Fonte sonora |
Intensidade (dB) |
Motocicleta |
90 dB |
Sirene de ambulância |
90 dB |
Sirene do caminhão de bombeiros |
98 dB |
Caminhão |
100 dB |
Buzina |
110 dB |
Sirene do carro de polícia |
115 dB |
Alarme do carro |
120 dB |
Turbina do avião a jato |
140 dB |
Arma de fogo |
140 dB |
Shows de Rock, com distância de 1 a 2 metros da caixa de som |
105-120 dB |
Avenida movimentada |
85dB |
Automóvel passando a 20 metros |
70dB |
Conversação a 1 metro |
60dB |
Falar sussurrando |
20dB |
Mitos e verdades sobre o fone de ouvido
1- O fone de ouvido é realmente capaz de prejudicar a audição.
Verdade. Ele afeta a audição quando usado em volume muito alto ou por períodos prolongados.
A potência de cada aparelho deve vir indicada no manual do usuário.
2- O fone pequeno, colocado dentro do ouvido, é pior que o fone maior.
Mito. Ambos podem prejudicar a audição se forem usados por muito tempo contínuo ou em volume alto demais.
3- Um fone de ouvido alto é perigoso como um show barulhento.
Verdade. Um fone de ouvido alto pode ser ainda mais perigoso que um show de rock, se usado num período maior de tempo.
4- Em ambientes barulhentos, ouvir música no fone é relaxante e evita os malefícios dos ruídos.
Mito. Nestes ambientes a pessoa tende a aumentar demais o volume do fone e isso prejudica a audição.
5- O uso em apenas um ouvido tem gravidade menor que usar em ambos.
Mito. O uso do fone só de um lado pode causar labirintopatia, além de perdas e funções auditivas, como discriminação e localização sonora.
6-O fone pode contaminar o ouvido da pessoa.
Verdade. Os fones de inserção ficam em contato direto com o canal auditivo, com isso podem levar bactérias, causando infecção.
7-Ouvir música no fone de ouvido dá mais ânimo para fazer exercícios.
Verdade. As músicas ajudam a manter o ritmo e podem servir como incentivo ao praticante de atividade física. Contudo, é preciso cuidado para não exagerar no volume.
SONS AUTOMOTIVOS
Os potentes sistemas de som usados nos carros é um dos maiores vilões da atualidade entre os jovens.
Durante os encontros, o som alto circula por todos os lados
Nem os técnicos de aparelhos automotivos recomendam ouvir música no último volume, pois perde a qualidade e o som pode ficar distorcido.
Os sons automotivos passam de 110 dB, o que segundo os limites de exposição não poderia ultrapassar 15 minutos, porem jovens passam horas com os sons ligados.
Dicas:
Sons presentes no dia a dia, como o de uma avenida movimentada, buzinas carros de propagandas, sons automotivos, fones de ouvido, shows, entre outros, podem provocar danos na audição.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a freqüência sonora superior a 55 decibéis (dB) é considerada nociva aos seres humanos, o que causa desconforto auditivo. Já acima de 85 dB causa danos a audição.
O ruído das áreas industriais que até então era considerado um vilão para a audição humana, esta inferior ou igual a exposição extra laboral devido ao aumento elevado da tecnologia, onde a cada dia a potência dos aparelhos de som e o uso dos fones de ouvido tem se tornado mais freqüente.
Elaboração: Luiza Camila Gonçalves – Fonoaudióloga na Clínica L10 Center
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